Perguntas e respostas para a Cultural Care


Bom, como desde o início eu sempre tive um feeling pela APIA e tal, decidi entrar em contato com a CC só para descarrego de consciência. Eu entrei em contato por e-mail com a mesma representante que uma amiga recomendou. Ela manteve cópia com a representante de São Paulo que decidiu intervir e me ligar num dia de semana à tarde. Eu estava no trabalho, onde não posso usar o celular pessoal, mas como o número era de São Paulo, resolvi atender.

Ela me falou da Cultural Care, que é a mesma nos EUA e aqui, que isso, que aquilo, tudo o que eu já sabia e depois começou a me perguntar coisas, se eu tinha os requisitos pro programa, quanto de experiência eu tinha com criança, de quem eu já tinha cuidado, foi aí que eu decidi encerrar a conversa dizendo que no momento eu não podia falar, pois estava trabalhando, mas que encaminharia as minhas dúvidas pra ela por e-mail. Seguem as respostas então. Vocês vão perceber que, diferente das respostas da APIA, que ficaram bem elaboradas, já que eu conversei com o consultor, essas vão estar bem curtas e grossas, como ela me respondeu por e-mail. Eu literalmente copiei e colei as respostas.

1- As famílias que escolhem quando a au pair tira as duas semanas de férias?
É acordado com a família. Não são eles quem escolhem, mas eles precisam consentir.

2- Como funciona o "um dia e meio" de folga semanal?
Você tem direito a 01 e ½ de folga, não necessariamente juntos. Em um dia da semana você trabalha meio período, e folga outro dia completo.

3- Eu conversei com a LCC, liguei pra CC e o meu problema x não foi resolvido. Se eu entrar em contato com meu consultor da agência aqui no Brasil ele vai conseguir fazer algo?
Por sermos a mesma empresa aqui no Brasil, e nos EUA, a comunicação é direta. Podemos te ajudar tanto daqui, quanto dos EUA. Entretanto, ao longo do seu ano como Au Pair, o seu processo será acompanhado dos EUA. (ou seja, sua consultora aqui não vai mais fazer bulhufas quando você já estiver ).

4- Por quais razões eu posso pedir rematch?
Geralmente, os casos de rematch são devido a não adaptação da Au Pair à familia, ou da familia à Au Pair.

5- Em caso de rematch, quanto tempo eu tenho para encontrar outra família?
As clássicas duas semanas.

6- Onde eu fico durante o tempo de rematch?
Esqueci de perguntar essa pra CC, depois pergunto e atualizo aqui.

7- Se eu desistir do programa, pago alguma multa? Preciso pagar a passagem de volta?
Não existe multa financeira, mas você tem que pagar sua passagem de volta, e não poderá ser Au Pair nos EUA novamente.

8- Se a au pair pedir rematch e não encontrar outra família no período de duas semanas, ela perde o direito à passssagem de volta?
Não perde a passagem de volta.

9- Se a família pedir rematch e a au pair não encontrar outra família no período de duas semanas, ela perde o direito à passssagem de volta?
Não perde a passagem de volta.

10- Todas as refeições estão inclusas no treinamento?
Todas as refeições estão inclusas no treinamento.

11- Como é a alimentação no dia do treinamento? (tenho alergia ao glúten, então estou preocupada com isso)
Você pode verificar as refeições feitas na escola de treinamento nesse link: http://www.aupairtrainingschool.com/meals.html

12- Posso acrescentar horas com kids no APP mesmo depois que já estiver online?
Sim. Não da para acrescentar fotos, mudar suas respostas e alterar sua carta. O restante você consegue modificar.

13- A CC dá alguma orientação para que as famílias incluam a au pair no seguro do carro?
As famílias são avisadas, que você tem que estar inserida no seguro do carro, para caso haja um acidente.

14- Caso aconteça um acidente de carro no meu horário de trabalho, terei que pagar algo? Se sim, tem algum valor máximo que a família possa exigir que eu pague?
O valor maximo que eles podem pedir para você é até US$ 500,00. Independente se o acidente por durante o horário de trabalho ou no tempo livre.

15- Sobre os trabalhos domésticos, o que a au pair pode fazer?
A au pair é responsavel por todo o serviço domestico relacionado à(s) criança(s). Nada alem disto.

16- A passagem de volta está inclusa no valor?
Sim, desde que você cumpra o periodo de 01 ano, e/ou extensão.

É isso aí guys, no próximo post então conto o resultado, por qual agência decidi ir, depois de meio ano pensando sobre, acompanhando histórias nos blogs e grupos do face e esclarecendo as dúvidas com as agências.

See you soon!

   Perguntas e respostas para a Experimento (APIA)

Eu visitei a Experimento no início do mês passado, como comentei nesse post aqui. Levei uma lista com as principais perguntas que eu tinha dúvida. Mas claro que as dúvidas continuam surgindo, então eu ainda troco e-mail com meu provável futuro agente perguntando cada dúvida que surge. Por isso pode ser que eu vá atualizando esse e o próximo post (que será com as respostas da CC).

Lembrando que, É CLARO, é óbvio que com todas as informações que temos disponíveis, seja em blogs ou nos grupos de au pair no face,  nós estamos muito espertas e vamos sempre esclarecer os mínimos detalhes com as famílias antes de fechar um MATCH. Cada um sabe suas prioridades, por exemplo: fechar apenas se uma família te deixar escolher as férias, se tiver os fins de semana livres, etc. Mas, teoricamente, legalmente, estas respostas que ele me deu estão corretas segundo a APIA, então cabe à família decidir se será mais flexível ou não:

1- As famílias que escolhem quando a au pair tira as duas semanas de férias?
Sim.

2- Como funciona o "um dia e meio" de folga semanal?
São 36 horas e não precisam, necessariamente, ser 36 horas corridas. A família que vai escolher o que fica melhor pra eles.

3- Eu conversei com a LCC, liguei pra APIA e o meu problema x não foi resolvido. Se eu entrar em contato com meu consultor da agência aqui no Brasil ele vai conseguir fazer algo?
Sim, ele tem certo poder e pode entrar em contato com a APIA para ver o que está acontecendo de errado.

4- Por quais razões eu posso pedir rematch?
Esse é um assunto delicado. Vejo muitas meninas que, quando contam suas histórias de rematch sempre dizem que a LCC quase sempre ignora o pedido no começo, finge que não é nada de mais, se a au pair insiste ela tenta conversar com a família e a au pair, aí ignora mais um pouco e só depois de muito stress dá o rematch. Bom, ele foi bem claro quanto à isso. Eu perguntei se poderia pedir rematch simplesmente por não ter me adaptado à cidade, não ter gostado, algo nesse sentido, e ele disse que por um motivo assim é complicado, já que no período da procura de famílias, quando eu estou falando com alguma eu posso pesquisar sobre tudo que tem na cidade, posso perguntar para a família, posso pensar bastante se aceito ou não. Resumindo ele disse que eu vou sabendo pra onde eu estou indo. Quanto à problemas com as famílias eles vão sempre tentar uma reconciliação primeiro. Claro que isso é ruim, porque apesar de sabermos teoricamente como vai ser o lugar, ao chegar lá podemos nos surpreender, pode ser totalmente diferente do que esperávamos, a família pode não ser como pensávamos... Sempre é possível se arrepender. Então o jeito vai continuar sendo escolher com bastante calma a família e esclarecer todas as dúvidas que conseguir antes de fechar um match.

5- Em caso de rematch, quanto tempo eu tenho para encontrar outra família?
As clássicas duas semanas.

6- Onde eu fico durante o tempo de rematch?
Caso não fique na casa da host family, você fica na casa da LCC com todas as refeições e sem pagar nenhum centavo.

7- Se eu desistir do programa, pago alguma multa?
Não, porém perde o direito à passagem de volta.

8- Se a au pair pedir rematch e não encontrar outra família no período de duas semanas, ela perde o direito à passagem de volta?
Na cláusula 3.1.1 do contrato diz o seguinte: A PARTICIPANTE tem conhecimento, que embora tenha sido realizado um trabalho preventivo muito sério para o sucesso de sua estadia junto à família hospedeira, poderá ocorrer, por motivos diversos, a mudança da mesma. Desta forma, caberá ao AU PAIR IN AMERICA efetuar a avaliação dos motivos ensejadores dessa necessidade de substituição da família hospedeira, e em sendo confirmada essa necessidade, o AU PAIR IN AMERICA se reserva o direito de tentar um remanejamento satisfatório da mesma em um prazo máximo de duas semanas. Contudo, caso esta condição não ocorra, a participante poderá ser repatriada, sem direito a qualquer devolução das quantias pagas ou depositadas, não sendo agraciada, desta forma, com o benefício da passagem aérea internacional de retorno ao Brasil.
Com essa cláusula eu fiquei encucada e perguntei pro meu agente por e-mail. Ele me respondeu que essa cláusula serve para dar à APIA o direito de avaliar se irá nos conceder ou não a passagem de volta. E que isso na verdade é uma forma de controlar nosso empenho e responsabilidade com o programa. Resumindo, se a APIA entender que o rematch não foi culpa nossa, eles vão pagar a passagem de volta caso não consigamos outra família, mas se chegarmos lá e batermos nas crianças, por exemplo, eles estão resguardados no contrato para não pagar a passagem de volta.

9- Se a família pedir rematch e a au pair não encontrar outra família no período de duas semanas, ela perde o direito à passagem de volta?
Mesma situação acima.

10- Todas as refeições estão inclusas no treinamento?
Sim.

11- Como é a alimentação no dia do treinamento? (tenho alergia ao glúten, então estou preocupada com isso)
O hotel onde todos os au pairs ficam na semana de treinamento é de um nível bem bom, então eles com certeza terão refeições adequadas para lhe oferecer.

12- Posso acrescentar horas com kids no APP mesmo depois que já estiver online?
Sim. Meu maior interesse é já ir preenchendo o APP, fazer trabalho voluntário e depois de online continuar com o trabalho voluntário e ir acrescentando as horas, por isso essa informação era muito importante pra mim.

13- A APIA dá alguma orientação para que as famílias incluam a au pair no seguro do carro?
Sim, eles incluem a au pair no seguro do carro. 

14- Caso aconteça algum acidente de carro, a au pair terá que pagar?
Isso vai ficar a critério da família, que poderá sim, cobrar o valor do conserto do carro (independente se foi no tempo livre ou no trabalho). Não há valor máximo que as famílias podem cobrar da au pair. Lembrando que, caso aconteça algum acidente no horário de trabalho, principalmente se as crianças estiverem no carro, é mais do que motivo suficiente pra família pedir rematch ou até mesmo querer desligar a au pair do programa.

15- Sobre os trabalhos domésticos, o que a au pair pode fazer? 
Esse é um assunto bem delicado que sempre gera polêmica nos grupos do face e causador de grande parte das brigas das au pairs com as families, né?! Pois é, tenho uma notícia não muito boa. A maioria de nós tem aquela ideia fixa (que deve ser regra em outras agências) de que a au pair só pode arrumar bagunça e limpar coisas das kids. Mas meu agente foi bem claro e me falou o seguinte: o programa sugere que a au pair faça parte da família. Claro que eles nem sempre vão nos tratar como filhos (como supostamente deveria ser), mas mais como sobrinhos do interior que estão passando um tempo na casa deles. Podemos, não só como devemos, ajudar nas tarefas domésticas. Porém, SÓ SE TODOS DA FAMÍLIA AJUDAM. Cada um fica responsável pela limpeza de algo; as tarefas são divididas entre todos... Aí sim não há problema algum da au pair limpar o chão, por exemplo, enquanto o host dad corta a grama e a host mom cuida das crianças. Agora se estão todos sentados de pernas pro ar enquanto todo o serviço fica pra au pair, aí sim isso NÃO PODE ACONTECER.

Outra coisa que ele deixou bem claro é que a família tem o direito de desligar a au pair do programa por diversos motivos (nem sempre justos), como por exemplo: caso ela tenha mentido/omitido sobre alguma medicação, não tenha a experiência com crianças que disse ter, o inglês é péssimo, essas coisas...

Bom, próximo post será com as mesmas perguntas, porém com as respostas da Cultural Care.

See you soon!

    Não foi dessa vez, de novo.



Loser. Assim que eu me senti na sexta-feira ao reprovar pela terceira vez na prova prática da CNH. Pra vocês terem ideia de como sou sortuda, vejam bem o que aconteceu: marquei novamente duas aulas antes da prova. Eu estava 2 meses sem dirigir! Exatamente, DOIS MESES! Não, eu não dirijo o carro do meu pai, porque na mesma semana que eu ia começar as aulas práticas ele insistiu tanto pra me ensinar que eu aceitei e bati o carro em menos de 5 minutos. Mas isso é uma longa história, então, resumindo, ele teve que assumir a bronca que não foi barata ($$$) e agora está traumatizado. 

É um absurdo esperar 2 meses pra conseguir refazer a prova, eu sei. Eu até cogitei trocar de cidade, mas agora que eu já conheço todo o trajeto, já sei de cor quais são as ruas preferenciais, prefiro não arriscar numa cidade nova e diferente. Então, eu cheguei lá pra fazer minhas aulas e minha instrutora me disse que meu carro estava com o banco estragado, que estragou na tarde anterior, o mecânico já estava fechando a oficina e não quis ir lá olhar. Eu fiquei indignada! Como assim não me avisam? Me fizeram acordar as 5:30 da madrugada, ir até lá, com toda essa expectativa pra me dizer que meu carro tá estragado??!! Eu tinha duas opções:

1- Fazia as aulas com outro carro e usaria o meu na prova. Sim, porque até as 9 horas o mecânico ia dar um jeito no carro porque ele PRECISAVA ficar pronto pra prova.

OU

2- Tentava reagendar pra próxima sexta-feira sem custo nenhum.

E a minha cara? Eu esperei 2 meses, eu passei a semana inteira pensando naquela bendita prova, eu acordei as 5:30 da matina, poxa! Então apesar da parte racional do meu cérebro me dizer que eu deveria adiar, a parte emocional me dizia pra fazer. Estava um dia lindo e eu não saberia como estaria na próxima sexta. E só de pensar em fazer uma prova em um dia de chuva já me dá calafrios.

Fiz as aulas tranquilamente. O carro era mais novo, mais macio e tal. Só encostava já acelerava, já freiava... Chegou na hora da prova eu mal consegui sair do lugar com o meu carro “original”. A embreagem super dura, eu soltava e não saía do lugar, tentei acelerar sem soltar o suficiente e não saía do lugar, recoloquei na primeira marcha duas vezes pra ter certeza que não tava tentando arrancar em terceira e nada do carro se mexer direito... Até que consegui soltar a embreagem o suficiente já tinha ficado nervosa, a cagada já tava feita. Esqueci um pisca na baliza, quando lembrei e liguei já sabia que se acertasse a baliza ainda assim precisaria de muita sorte pra passar, porque já tinha queimado meus 3 pontos. Fui dando a ré, dando a ré sem olhar no retrovisor até que o examinador dá um grito. Eu olho pra trás e já tinha encostado toda a traseira do carro na baliza. HAHAHA tive que rir pra não chorar. Ele veio, me mandou puxar o freio de mão, ponto morto... EBA! Saí do carro, dei uma olhada na cagada que eu fiz, coloquei as mãos na cabeça, peguei minhas coisas, meu papelzinho lindo escrito REPROVADA e nem tinha o que falar né. Minha instrutora só disse: “Vamo lá de novo!”

E é isso mesmo. Vamo lá de novo! Eu não chorei, não fiquei triste como da outra vez. Só tinha vontade de ir pra casa em vez de ir trabalhar... Eu senti uma indiferença com a vida. Um desânimo. Principalmente porque é só isso que tá faltando pra eu fechar com a agência agora que meus pais já sabem. É tirar a CNH, fechar com a agência, encaminhar o passaporte...  E também meus planos eram embarcar até julho de 2014 já com a definitiva, pra não ter todo o estresse de ter que deixar procuração para os meus pais pegarem a definitiva e terem que me enviar pelo correio... Já desencanei disso, já estamos em setembro! Não vou adiar mais ainda minha ida por causa disso. Vou ir com a provisória mesmo. A minha preocupação maior agora é conseguir tirar a carteira até fevereiro de 2014, que é quando vence minha LDV. Do jeito que tá, conseguindo refazer prova só de 2 em 2 meses... tá feia a coisa.

Alguns amigos me disseram que eu deveria armar o maior barraco lá no CFC, porque eles só trancaram o banco para a prova, sabe. Então eu não podia ajustar ele direito. Eles me disseram pra falar que isso me deixou nervosa, que me atrapalhou, pra pedir pra refazer a prova sem custo. Ainda estou pensando se faço isso ou não, porque a verdade é que não tenho tempo de ir lá em dia de semana. Começo a trabalhar antes de abrir e paro depois que fechou... Só em sábado. Nesse eu não consegui ir, e se eu for só no outro, acho que eles vão rir da minha cara por ter esperado uma semana pra ir lá reclamar.

Eu sei que LEGALMENTE, se eu pegasse um advogado, eu ganharia a causa. Porque além de esperar DOIS MESES, eu tive ansiedade durante a semana e tudo isso me causou sofrimento. Causa ganha na certa. Mas com certeza não vale a pena passar por todo esse estresse. De qualquer forma eu assumi a responsabilidade dos meus atos, sabe. Eu podia ter escolhido refazer a prova na semana seguinte. Ainda to pagando as prestações das duas provas anteriores, mas fazer o quê. Lá se vão as reservas do intercâmbio...

Agora eu vou fazer várias aulas. Se demorar de novo pra conseguir prova eu vou fazer umas duas aulas uma semana antes, duas durante a semana e duas antes da prova. Vou investir pesado que é pra não rodar de novo. Não aguento mais essa novela.

Enfim, nos próximos espisódios voltarei com as perguntas e respostas que eu fiz para as duas agências que me interessei em contratar: CC e Experimento. Não percam!

See you soon!

 
Layout feito por Adália Sá